Com Ambev e iFood entre seus clientes, fabricante de recipientes compostáveis quer aumentar em cinco vezes a capacidade industrial
A GrowPack, uma startup que fabrica embalagens biodegradáveis usando resíduos agrícolas como matéria-prima, acaba de fechar uma rodada de investimentos para aumentar em cinco vezes sua capacidade fabril e acelerar seu crescimento.
O valor total arrecadado foi de US$ 2,2 milhões, em um investimento de capital semente, com cheques vindos de várias fontes.
Entre os investidores estão a Oxygea Ventures, braço de venture capital corporativo (CVC) da Braskem, com um investimento de R$ 1,5 milhão; Irani Ventures, CVC da indústria de papel e celulose Irani; Draco Capital, gestora de venture capital com foco em agritechs e biotecnologia; FVC, braço de ventures do grupo argentino FV; e Wyda Embalagens.
“O foco era procurar sócios que fizessem sentido para o nosso negócio, seja por diferentes expertises, seja por diferentes posições dentro da cadeia de valor”, afirma o CEO e cofundador da startup, Exequiel Bunge.
Com os valores, a GrowPack pretende escalar sua produção nos próximos 18 meses, passando das atuais 150 mil embalagens por mês para até 2 milhões de embalagens.
Cerca de metade do montante arrecadado na rodada deve ser destinado à compra de equipamentos para a fábrica de 1,5 mil metros quadrados localizada em Vinhedo, a 75 quilômetros de São Paulo.
A intenção da GrowPack também é ampliar o portfólio de produtos no ramo de food service. Hoje, a startup oferece um único produto, uma embalagem compostável usada por restaurantes que fazem delivery.
O plano é incrementar essa linha com tigelas, bandejas, potes e pratos.
A startup fabrica seus produtos com celulose e lignina extraídos da palha de milho. O material desenvolvido pela companhia é uma espécie de massa – pense na argila como referência – que pode ser moldada para a fabricação de produtos de diferentes formatos e tamanhos.
Para dar conta do pulo de produção, a GrowPack também quer aumentar a equipe. Hoje, 15 pessoas trabalham na startup. A ideia é chegar a 45 nos próximos 18 meses.
Confira a reportagem no portal Reset.