Economia circular e educação ambiental são essenciais para melhorar índices de reciclagem no país

No Dia Mundial da Reciclagem, Instituto de Embalagens orienta políticas públicas para melhorar índices no Brasil

No Brasil, a reciclagem atinge apenas 4% das mais de 81,8 milhões de toneladas de resíduos produzidos pela população. Os baixos índices são indicativos para a implantação de políticas públicas que garantam a coleta seletiva. Além disso, 25% dos municípios brasileiros estão sem nenhum tipo de incentivo à separação de lixo. O levantamento mais recente foi realizado pela Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrelpe) em 2022.

Em 2020, estima-se que a geração global de Resíduos Sólidos Urbanos tenha sido de 2,1 bilhões de toneladas por ano. Dados da Agência Ambiental da ONU também revelaram que devido a uma combinação de crescimento econômico e populacional, projeta-se um aumento de 56%, chegando a 3,8 bilhões de toneladas até 2050, se as medidas urgentes não forem tomadas. O caminho para reduzir a quantidade de lixo está na economia circular. A diretora do Instituto de Embalagens, Assunta Napolitano Camilo, explica o conceito da circularidade, que prioriza processos de produção que atende a demanda de sustentabilidade desde o design dos produtos.

“A circularidade redefine a maneira como produzimos, e como concebemos. Coloca em destaque a necessidade de projetar produtos desde o início com a sustentabilidade em mente, garantindo que cada passo do processo seja um ciclo contínuo de responsabilidade ambiental.”

Nesse contexto, a economia circular abrange várias estratégias, incluindo a reutilização de produtos, a reciclagem de materiais e a redução do desperdício. As características preponderantes desse modelo são: baixo carbono e inclusão social. Fazem parte do projeto de Economia Verde o consumo consciente, a reciclagem, a reutilização de bens, o uso de energia limpa e a valoração da biodiversidade.

O ecodesign é uma parte fundamental da economia circular e tem sido aplicado em diversos produtos de diferentes setores da economia. Empresas que abraçam o ecodesign atendem às demandas crescentes por embalagens de menor impacto ambiental e se destacam no mercado.

“O ecodesign é essencial para reduzir o impacto ambiental das embalagens, promovendo práticas alinhadas com os princípios da economia circular. Ao adotar abordagens de design conscientes, podemos contribuir significativamente para promover a reciclagem e um mundo melhor”, destacou Assunta Napolitano Camilo.

A falta de conscientização da população sobre a importância da reciclagem e a separação correta dos materiais também contribui para os desafios enfrentados pelo setor. A sociedade precisa compreender os benefícios ambientais da reciclagem e deixar de descartar seus resíduos de maneira indiscriminada. Além disso, a falta de políticas públicas eficientes e investimentos em infraestrutura de reciclagem é outro fator limitante.

O Brasil ainda enfrenta deficiências na legislação relacionada à gestão de resíduos sólidos, bem como na implementação de programas de educação ambiental e conscientização pública. Para superar esses desafios, é essencial uma abordagem integrada que envolva o governo, o setor privado, as ONGs e a sociedade civil.

“A educação ambiental é a chave para promover a reciclagem. Ao capacitar a sociedade sobre a importância da separação de resíduos e os benefícios ambientais da reciclagem, estamos construindo um futuro em que cada indivíduo se torna um agente ativo na preservação do nosso planeta”, disse Assunta Napolitano Camilo.

 

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