Pesquisa realizada pela KPMG, rede global de firmas independentes que presta serviços profissionais de auditoria, tributos e consultoria, mostrou que o número de fusões e aquisições na Região Nordeste teve um aumento de cerca de 60% nos nove meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Até setembro de 2024, foram 67 transações concretizadas contra 42 no igual intervalo de 2023. Seis estados da localidade registraram aumento no acumulado (destaques para Bahia com 23 e Pernambuco com 14), um se manteve estável e apenas um apresentou redução.
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Os seis estados do Nordeste que tiveram resultados positivos nos três trimestres deste ano foram os seguintes: Bahia passou de 15, em 2023, para 23, em 2024, um aumento de 53,3%; Ceará, de 7 para 12 (71,4%); Maranhão, 3 para 4 (33,3%); Paraíba, 2 para 4 (100%); Pernambuco, 6 para 14 (133,33%); e Sergipe de 1 para 3 (200%). Apenas Alagoas se manteve estável com um negócio concretizado nos nove meses no mesmo período e o Rio Grande do Norte que registrou um recuo de 33,3% passando de 7 para 6 transações.
“De forma geral, o Nordeste teve um desempenho considerável com forte aumento de quase 60%, em quase todos os estados e bem superior ao desempenho nacional que foi de apenas 5%. Isso indica que a região é de interesse dos investidores, principalmente, dos setores de energia eólica e tecnologia da informação”, analisa o sócio de mercados regionais da KPMG, Ray Souza.
Tecnologia da informação foi o principal setor
A pesquisa da KPMG apontou que foram realizadas 1.196 operações de fusões e aquisições nos nove meses deste ano, um aumento de 5% se compararmos com o mesmo intervalo de 2023 quando foram finalizadas 1.142 transações. Os setores que mais se destacaram foram tecnologia da informação com 355, empresas de internet com 199 e instituições financeiras com 68 negócios concretizados.
“O mercado de fusões e aquisições apresentou um crescimento no número de transações em relação aos nove meses anteriores. Companhias de tecnologia da informação continuaram como o principal setor em número de operações, fortemente impulsionado por fundos de capital de risco e private equity, que corresponderam a mais de 65% das transações do setor”, analisa o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.
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