Mega projeto de infraestrutura do nordeste recebe novo aporte de R$ 400 milhões

O orçamento total do projeto de infraestrutura do nordeste está avaliado em R$ 15 bilhões, e o total dos investimentos já liberados soma, desde a retomada das obras, em 2023, R$ 7,1 bilhões

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) anunciou, na última terça-feira (7), seu primeiro investimento para a conclusão da Fase I da Ferrovia Transnordestina, a maior obra linear brasileira, com 1.206 km de extensão no trecho que liga os estados do Piauí e do Ceará.

O montante do investimento, que corresponde a R$ 400 milhões, parte do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e foi aprovado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para compor um total de R$ 3,6 bilhões em aditivo autorizado, no ano passado, pelo presidente Lula.

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O orçamento total do mega projeto de infraestrutura está avaliado em R$ 15 bilhões, e o total dos investimentos já liberados soma, desde a retomada das obras do projeto, em 2023, R$ 7,1 bilhões.

A ferrovia, que é parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, vai passar por 53 municípios nordestinos, partindo de Eliseu Martins, no estado do Piauí, em direção ao porto de Pecém, no Ceará, um dos complexos portuários mais importantes do Brasil, usado principalmente para o escoamento da produção nos setores de metalurgia e siderurgia.

Um outro trecho da obra, de 548 km, deve integrar duas localidades do estado do Pernambuco, partindo de Salgueiro, no sertão pernambucano, ao Porto de Suape, o maior porto público do nordeste.

A Fase I da incorporação da ferrovia é responsável pela entrega do seu maior trecho, com 1.061 km de extensão, que liga a cidade de Paes Landim, no Piauí, ao Porto de Pecém (CE).

Já há 676 km de ferrovia concluídos na primeira fase, de acordo com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, o que corresponde a 71% de evolução das obras.

De acordo com as projeções do ministério, a Fase I do projeto deve ser finalizada em 2026, e vai auxiliar no escoamento para exportação de grãos, fertilizantes, combustíveis, minérios e outros materiais de transformação.

Fonte: Revista Fórum