Durante décadas, certos estereótipos tentaram definir o Nordeste brasileiro. Mas os números atuais contam uma história completamente diferente. A região não está apenas crescendo; está liderando o desenvolvimento nacional, superando a média do país e apontando o caminho para o futuro.
Um fenômeno econômico está em curso, e ele tem sotaque nordestino. Se você ainda acha que o eixo do crescimento está apenas no Sul e Sudeste, está na hora de atualizar seu mapa mental.
Os números que contam a história
A performance econômica do Nordeste não é um ponto fora da curva, mas uma tendência consistente. Dessa forma, há de se destacar os principais indicadores que comprovam esse novo momento:
Os motores do crescimento nordestino
O que está por trás desse desempenho impressionante? Não é um, mas vários fatores agindo em conjunto.Aluguel carro Recife
1. A Força da Indústria e dos Serviços
A indústria deu o tom em 2024. Estados como Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia apresentaram um forte desempenho na produção industrial. Paralelamente, o setor de serviços, que tem um peso relevante na região, continuou em alta, impulsionado especialmente pelo fluxo turístico.
2. O Consumo em Alta: A Classe Média no Comando
Nordeste retomou a posição de segundo maior mercado consumidor do país, com 18,6% de participação. O consumo regional expandiu 14,8% em termos nominais, puxado pelas classes B e C.
- Salvador é a 6ª capital no ranking nacional de consumo.
- Fortaleza aparece em 7º lugar no país.
- O interior mostra sua força: incrivelmente, 194 municípios do interior nordestino movimentam mais de R$ 1 bilhão por ano, um salto de 26 cidades em relação ao levantamento anterior.
3. Energia Limpa: Liderança Nacional
O Nordeste não é apenas crescimento; é crescimento sustentável.
- Energia Eólica: Responsável por 90,1% da produção nacional em 2024.
- Energia Solar: Concentra 53% da geração elétrica dessa fonte no país.
4. Investimentos Maciços e Crédito Dinâmico
Com R$ 604,5 bilhões em recursos do Novo PAC até 2026, a região está sendo palco de obras estratégicas como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) e a Transnordestina.
O Banco do Nordeste projeta que os investimentos totais (públicos e privados) podem saltar de R$ 300,9 bilhões em 2025 para até R$ 388,8 bilhões em 2029.
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