Nordeste pode liderar transição para economia de baixo carbono
Nordeste pode liderar transição para economia de baixo carbono

O BNB e o Instituto Clima e Sociedade reunirãono próximo dia 23, em Fortaleza especialistas no seminário “Como escalar e acelerar os investimentos sustentáveis no Nordeste”

A Região Nordeste reúne condições únicas para liderar a transição para uma economia de baixo carbono no Brasil, com elevada disponibilidade de energia renovável a custos competitivos. Seus estados concentram 78% da capacidade instalada de eólica e solar do país e têm localização geográfica privilegiada, infraestrutura logística forte e mão de obra qualificada.

Assim, a região é atrativa para indústrias verdes e de difícil descarbonização, como siderurgia, fertilizantes e químicos, além de segmentos ligados às cadeias de valor da energia renovável, como minerais críticos, baterias e combustíveis de baixo carbono.

Para avançar no diálogo sobre a concretização de todo o potencial da região, com benefícios de desenvolvimento territorial com geração de empregos de qualidade, inclusão e diversidade, e o enfrentamento aos desafios da transição energética, o Consórcio Nordeste, o Banco do Nordeste (BNB) e o Instituto Clima e Sociedade reunirão, no próximo dia 23, na sede do BNB no Passaré, em Fortaleza, especialistas no seminário “Como escalar e acelerar os investimentos sustentáveis no Nordeste: As Oportunidades do Powershoring”, em 23 de outubro, em Fortaleza. O evento será realizado na sede do BNB, no Passaré.

Serão debatidos os seguintes temas diretamente ligados ao futuro dos investimentos sustentáveis na região:

  • Estratégias regionais e a visão internacional do Brasil para a consolidação da agenda de Powershoring (termo criado pelo professor de economia da Universidade de Brasília Jorge Arbache para se referir à estratégia de realocar a produção industrial para regiões próximas de fontes de energia renovável e em locais que concentrem insumos essenciais com menor pegada de carbono);
  • Perspectivas de investidores, mecanismos de financiamento e instrumentos de mitigação de riscos para ampliar os investimentos sustentáveis;
  • Marcos institucionais, clusters industriais de baixo carbono e ecossistemas portuários como vetores de desenvolvimento e descarbonização;

O papel da filantropia e da cooperação internacional na construção de uma agenda comum para o Powershoring.

Os painéis do evento, com a participação de representantes estratégicos dos setores público, privado e sociedade civil, nacional e internacional, vão contribuir para a discussão de fortalecimento da capacidade regional de oferecer um ambiente de negócios favorável, estruturar projetos qualificados e desenvolver instrumentos financeiros inovadores que alavanquem investimentos nacionais e internacionais. Esse esforço conjunto poderá ampliar investimentos, fomentar negócios sustentáveis, estabelecer cooperações estratégicas de longo prazo e promover soluções tecnológicas alinhadas às vocações regionais.

Fonte: Diário do Nordeste // Foto: Freepik

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